"Façamos o que é bom no tempo oportuno." Eclesiastes, cap. 11 (Bíblia)
Milhões de internautas ao meu dispor e permaneço indecisa diante das inúmeras possibilidades de interação.
Milhões de informações em disponibilidade, de que eu não preciso, nem tenho tempo para todas.
Hoje é o tempo oportuno para mudanças.
Vinte e quatro horas, hoje, é o único espaço-tempo de que disponho, uma vez que passado e futuro são abstrações, apenas indicativos verbais.
Sinto-me a viver em um formigueiro e não me sentir formiga.
Sonho sonhos compartilhados com seres humanos sensíveis, confidentes, acríticos, para efetuarmos trocas emocionais e físicas, não necessariamente sensuais, entenda-se ...
Abraços, sorrisos cúmplices, mãos dadas, não apenas emprestadas. Sonhos que possam se realizar a partir de hoje, o tempo oportuno.
Por onde andará a rara figura do "amigo de infância" (mesmo aqueles que tenhamos conhecido há pouco tempo), a quem se podia mostrar fraquezas, inseguranças, não para análises pontuais, mas apenas para compartilhar nossa humanidade, e confirmar que eu e o outro, cada um do seu lado, ouvindo e falando, somos igualmente contraditórios, fortes e fracos diante da vida, porém capazes de juntar nossas diferenças em uma história chamada diversidade.
"Fala que eu te escuto" é regra psicanalítica, mas o amigo, diferentemente do terapeuta, nos pega no colo e acaricia nossa alma.
Quero mais amigos para quem eu possa falar sem articular defesas; alguém para abrir o coração com a mesma coragem que os internautas exibem em sites de relacionamento enquanto elaboram perfis fantasiosos, cheios de frufrus alegados.
(Na verdade, falo sobre a questão formiga-vai-com-as-outras, nosso mundo em que a maioria faz o que a minoria manda.
Mas quero registrar companheiros personalíssimos que partilham comigo uma gostosa oitiva, cada um expressando exatamente sua vontade e opinião, e dividindo uns com os outros as nossas adoráveis diferenças: Sucla, Tetê Petri, Dra. Nilcéia, Armanda, Snitram, Paulo Breg., Rose Cris e tantos outros mais...
A roupagem social, parece ser o necessário padrão identificador de castas em nossa sociedade, a qual espera, com certa razão, que cada um interprete seu papel (por isso a Persona é um fenômeno coletivo, não apenas individual), e isso envolve comportamento vinculado ao traje, incorporação de neologismos aos falares locais e até mesmo a suposta liberdade de escolher a qual filme assistir ou em que apedeuta votar nas eleições.
Mas não propicia a aproximação emocional nem intelectual entre as pessoas, que, hoje em dia, saem de suas escolas com mentes uniformizadas; informadas, nem sempre formadas.
Funcionamos por módulos ou patotas, seguimos tendências, marchamos ao sabor
de lideranças auto intituladas, acreditamos piamente em tudo o que se traduz como científico, seguimos os "piadores" famosos, perseguimos o sucesso a qualquer preço ...
Desempenhar os papéis que o público espera facilita os contatos ... e exacerba os efeitos negativos da persona, se não houver bom senso.
"Se você quer ser um vencedor, deve parecer-se com um vencedor." Então tá.
Pensar que Einstein mais parecia um mascate e Gandhi vivia enrolado em brancos panos encardidos...
De tanto representar papéis sociais inconsistentes acabamos engolidos pelo coletivo; nossas idiossincrasias se dissolvem, perdemos marcas peculiares que tornam cada bicho homem um ser especial.
A tecnologia que facilita a nossa vida, nos aproxima uns dos outros, mas uniformiza e pausteriza.
Mais que unidos, somos colados uns aos outros para que, massa amorfa, possamos navegar através do midiático mundo novo (Huxley).
O progresso é via de mão única; uma vez iniciado o movimento (e lá se vão milhares de anos), não há retorno.
Porém, do mesmo modo que devemos lidar com nossas íntimas forças destrutivas e construtivas, por exemplo, as forças arquetípicas, podemos aprender a lidar com as correntes indutoras do progresso.
É bem possível identificar as marés que invadem nossas mentes com pensamentos pré-configurados e receitas-padrão de bem viver.
É possível também integrar o jeito coletivo de fazer tudo igual para todos com o criativo e artesanal jeito de fazer artisticamente algo sempre especial para cada um.
Tudo bem, vamos todos tomar vitaminas e fazer exercícios, mas, principalmente, sonhar nossos próprios sonhos, consumá-los, e viver nossas vidas como indivíduos únicos.
Moramos no mesmo formigueiro-planeta, mas cada um pode pintar sua casinha de uma cor diferente ... e viver sem tanta pressa, sem ter a obrigação de parecer feliz.
Milhões de informações em disponibilidade, de que eu não preciso, nem tenho tempo para todas.
Hoje é o tempo oportuno para mudanças.
Vinte e quatro horas, hoje, é o único espaço-tempo de que disponho, uma vez que passado e futuro são abstrações, apenas indicativos verbais.
Sinto-me a viver em um formigueiro e não me sentir formiga.
Sonho sonhos compartilhados com seres humanos sensíveis, confidentes, acríticos, para efetuarmos trocas emocionais e físicas, não necessariamente sensuais, entenda-se ...
Abraços, sorrisos cúmplices, mãos dadas, não apenas emprestadas. Sonhos que possam se realizar a partir de hoje, o tempo oportuno.
Por onde andará a rara figura do "amigo de infância" (mesmo aqueles que tenhamos conhecido há pouco tempo), a quem se podia mostrar fraquezas, inseguranças, não para análises pontuais, mas apenas para compartilhar nossa humanidade, e confirmar que eu e o outro, cada um do seu lado, ouvindo e falando, somos igualmente contraditórios, fortes e fracos diante da vida, porém capazes de juntar nossas diferenças em uma história chamada diversidade.
"Fala que eu te escuto" é regra psicanalítica, mas o amigo, diferentemente do terapeuta, nos pega no colo e acaricia nossa alma.
Quero mais amigos para quem eu possa falar sem articular defesas; alguém para abrir o coração com a mesma coragem que os internautas exibem em sites de relacionamento enquanto elaboram perfis fantasiosos, cheios de frufrus alegados.
(Na verdade, falo sobre a questão formiga-vai-com-as-outras, nosso mundo em que a maioria faz o que a minoria manda.
Mas quero registrar companheiros personalíssimos que partilham comigo uma gostosa oitiva, cada um expressando exatamente sua vontade e opinião, e dividindo uns com os outros as nossas adoráveis diferenças: Sucla, Tetê Petri, Dra. Nilcéia, Armanda, Snitram, Paulo Breg., Rose Cris e tantos outros mais...
A roupagem social, parece ser o necessário padrão identificador de castas em nossa sociedade, a qual espera, com certa razão, que cada um interprete seu papel (por isso a Persona é um fenômeno coletivo, não apenas individual), e isso envolve comportamento vinculado ao traje, incorporação de neologismos aos falares locais e até mesmo a suposta liberdade de escolher a qual filme assistir ou em que apedeuta votar nas eleições.
Mas não propicia a aproximação emocional nem intelectual entre as pessoas, que, hoje em dia, saem de suas escolas com mentes uniformizadas; informadas, nem sempre formadas.
Funcionamos por módulos ou patotas, seguimos tendências, marchamos ao sabor
de lideranças auto intituladas, acreditamos piamente em tudo o que se traduz como científico, seguimos os "piadores" famosos, perseguimos o sucesso a qualquer preço ...
Desempenhar os papéis que o público espera facilita os contatos ... e exacerba os efeitos negativos da persona, se não houver bom senso.
"Se você quer ser um vencedor, deve parecer-se com um vencedor." Então tá.
Pensar que Einstein mais parecia um mascate e Gandhi vivia enrolado em brancos panos encardidos...
De tanto representar papéis sociais inconsistentes acabamos engolidos pelo coletivo; nossas idiossincrasias se dissolvem, perdemos marcas peculiares que tornam cada bicho homem um ser especial.
A tecnologia que facilita a nossa vida, nos aproxima uns dos outros, mas uniformiza e pausteriza.
Mais que unidos, somos colados uns aos outros para que, massa amorfa, possamos navegar através do midiático mundo novo (Huxley).
O progresso é via de mão única; uma vez iniciado o movimento (e lá se vão milhares de anos), não há retorno.
Porém, do mesmo modo que devemos lidar com nossas íntimas forças destrutivas e construtivas, por exemplo, as forças arquetípicas, podemos aprender a lidar com as correntes indutoras do progresso.
É bem possível identificar as marés que invadem nossas mentes com pensamentos pré-configurados e receitas-padrão de bem viver.
É possível também integrar o jeito coletivo de fazer tudo igual para todos com o criativo e artesanal jeito de fazer artisticamente algo sempre especial para cada um.
Tudo bem, vamos todos tomar vitaminas e fazer exercícios, mas, principalmente, sonhar nossos próprios sonhos, consumá-los, e viver nossas vidas como indivíduos únicos.
Moramos no mesmo formigueiro-planeta, mas cada um pode pintar sua casinha de uma cor diferente ... e viver sem tanta pressa, sem ter a obrigação de parecer feliz.
Olá Marina, essa palavras condiz com seu signo de Libra.
ResponderExcluirDevemos viver respeitando cada ser humano, isso é o equilibrio.
Bjs Cynthia.
Oi Cynthia...o mais acertado a fazer...harmonizar e respeitar os diferentes. Mande mais comentários. bjo.
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