Pânico 3 - Você deseja realmente superar sua fobia?
Muito bem. Eu e você sabemos as dores verdadeiras e insuportáveis de um fóbico. Quantos e que complexos rituais são elaborados na ânsia de controlar os atos da vida e principalmente de tentar impedir, através da evitação, a repetição dos assustadores eventos de pânico.
Se o primeiro episódio aconteceu em um shopping, evito voltar lá. Assim, começo a me defender, evitando os lugares que considero bichados, e transfiro para o mundo exterior a ameaça que existe dentro de mim.
A dinâmica familiar se altera consideravelmente. Não apenas você não viaja mais. Os familiares mais próximos, cônjuge e filhos especialmente, também passam solidária e compulsoriamente a sofrer com suas restrições auto impostas.
Vale notar que alguns fóbicos aprendem a utilizar suas fobias como uma extremamente útil ferramenta de manipulação. Eles fazem alegações pretensamente embasadas, mas que na verdade repousam escoradas em seu viés nosológico.
Pode ocorrer, algumas vezes, que o fóbico admita querer viver uma vida normal, que busque tratamento e terapia para conseguir superar as fobias, mas que também delas faça uso como justificativas oportunas.
Alguns aprendem a manipular sua neurose com vistas a obter ganhos vicinais, produzindo um discurso em que o transtorno extrapola os aspectos patológicos para surgir como manifestação de um narcisismo primário.
‘Gostaria muito de fazer esta viagem de navio, mas não posso. Tenho pânico, sabe? ... (Preciso de cuidados especiais, dê-me sua atenção, faça a minha vontade).'
Partindo destas considerações, se você é alguém que tem experimentado o transtorno do pânico e deseja pôr um fim nas restrições e no sofrimento que ele produz em sua vida, cabe aqui a pergunta:
Você deseja realmente superar suas fobias?
Se o primeiro episódio aconteceu em um shopping, evito voltar lá. Assim, começo a me defender, evitando os lugares que considero bichados, e transfiro para o mundo exterior a ameaça que existe dentro de mim.
A dinâmica familiar se altera consideravelmente. Não apenas você não viaja mais. Os familiares mais próximos, cônjuge e filhos especialmente, também passam solidária e compulsoriamente a sofrer com suas restrições auto impostas.
Vale notar que alguns fóbicos aprendem a utilizar suas fobias como uma extremamente útil ferramenta de manipulação. Eles fazem alegações pretensamente embasadas, mas que na verdade repousam escoradas em seu viés nosológico.
Pode ocorrer, algumas vezes, que o fóbico admita querer viver uma vida normal, que busque tratamento e terapia para conseguir superar as fobias, mas que também delas faça uso como justificativas oportunas.
Alguns aprendem a manipular sua neurose com vistas a obter ganhos vicinais, produzindo um discurso em que o transtorno extrapola os aspectos patológicos para surgir como manifestação de um narcisismo primário.
‘Gostaria muito de fazer esta viagem de navio, mas não posso. Tenho pânico, sabe? ... (Preciso de cuidados especiais, dê-me sua atenção, faça a minha vontade).'
Partindo destas considerações, se você é alguém que tem experimentado o transtorno do pânico e deseja pôr um fim nas restrições e no sofrimento que ele produz em sua vida, cabe aqui a pergunta:
Você deseja realmente superar suas fobias?
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