SÍNDROME DO PÂNICO - O mito se mostra verdadeiro quando você experimenta a transformação.

O Mito


Há várias versões para o mito do deus grego Pan.

Segundo uma delas, o deus Pan é filho de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amaltéia.

Pan é um deus de forte libido, primitivo e natural. Tem torso e cabeça humanos; pernas, chifres e orelhas de bode. Deus fálico, mas também músico sensível, galanteador, seduzia as ninfas dos bosques, não pela beleza, que não a tinha, mas com belas palavras e boa música.

Pan, na mitologia grega, é o deus dos bosques, dos rebanhos e dos pastores.

Morava em grutas e passava os dias correndo atrás das ninfas. Os pastores se assustavam com os ruídos provocados por ele e com a sua figura assustadora; daí o nome pânico para medo súbito e imotivado, uma vez que Pan não causava dano algum aos pastores ou aos viajantes que costumavam atravessar a floresta.

A palavra pânico deriva desse deus, metade homem, metade bode, porque causava, com sua correrias, medo repentino (irracional) naqueles que precisavam adentrar seu território.

Pan queria apenas divertir-se, correr atrás das ninfas e tocar sua flauta.

A flauta de Pan


Diz a lenda que Pan apaixonou-se pela belíssima ninfa Syrinx, mas que teve seu amor rejeitado por ela.

Syrinx fugiu da feia criatura e foi pedir ajuda às náiades, as ninfas dos rios, que imediatamente a transformaram em uma discreta moita de bambus.

Pan perseguiu Syrinx até as margens do rio e quando supõe agarrá-la, abraça apenas os bambus e ouve somente os sons produzidos pelo vento a soprar através das partes ocas da planta.

Pan encanta-se com aqueles sons; corta alguns bambus em tamanhos diferentes e inventa a flauta à qual dá o nome de Syrinx, em homenagem à amada, e que mais tarde será chamada flauta de Pan em honra ao deus apaixonado.

Sob a feiúra do deus Pan se oculta um coração sensível, capaz, não só, de atos primitivos como a perseguição às ninfas, mas também de gestos românticos como prestar homenagem à amada inacessível.

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